sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Orfeurídice

Eurídice,
Tão cobra quanto a cobra que lhe causou a morte.
Cobra,
Que foge e que morde
Que mata e morre
Que vai para as trevas.
Orfeu,
Que canta e encanta
Que os males espanta
Que assim chega às trevas.
Tentou salvar seu amor,
À Eurídice seu canto destinou.
Foi proibido de olhar para trás,
(Ver seu anjo, seu amor, sua mulher)
Enquanto das trevas não saísse.
Não resistiu,
Olhou,
Eurídice então evaporou.
Orfeu, não chore
Apenas cante,
Cante...
Destinos cruzados,
Amores destinados,
Um triste fim.


Raissa Guida

Nenhum comentário:

Postar um comentário