quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Essa noite eu renovei a minha fé

Eu andei um tempo desacreditada em Deus. De tanto que orei pedindo orientação, e parecia que nada me era feito. Eu ria quando me falavam histórias da Bíblia, tinha preguiça de rezar e quando o fazia era só para pedir e não agradecer. Algumas pessoas tentaram me puxar de volta para a religião, eu disse ser bobagem, não queria acreditar que Ele pudesse fazer algo por mim. Aliás, achei até que Ele era só uma invenção da sociedade só para "tentar buscar forças em algum lugar", lugar esse que eu nunca achei crível pois não podia ver. Eu andei muito tempo desacreditada em Deus. E quando a gente fecha os olhos, Ele pode estar do nosso lado, com a mão no nosso ombro, mas a gente pode teimar não ver. Por vezes pedi "dicas" sobre o que fazer, "sinais" sobre qual caminho seguir... Mas eu não pude enxergar. Essa noite Ele esteve ao meu lado. Em um sonho. Me pegou pela mão, guiou todos os meus caminhos, me apontou bem de pertinho tudo o que eu precisava fazer. É claro que houveram obstáculos no meu caminho de realizações, mas Ele me pegou pelo colo e me protegeu. E aí eu soube que, por mais que eu tivesse fechado os olhos para Ele, Ele jamais os fechara para mim.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Será que passa?

Certa vez escrevi sobre sonhos. Eu, menina, começando a sonhar. Tentando alcançar um sonho, traçando caminhos, aprendendo a amar. Só me esqueci do que vinha depois. Lembro-me que disse que alcançar um sonho não era fácil, mas manter um sonho pode ser ainda mais difícil. Um velho clichê assombra a mente e sente na pele aquele que sofre: “Quanto mais alto o sonho, mais dura (ou maior) a queda”. O que por um minuto é sonho e, no minuto seguinte, vira possessão, não dá certo, é guerra em vão. O que se pensa belo, se constrói belo, deve manter-se belo até o fim. Lembro-me ainda que falava de pedras. Pedras que assombravam o caminho da conquista, pedras essas que continuam no caminho pós conquista, e que, se você não as dribla, acaba esmagado por elas. Ah! Os sonhos... Tão doces. Recheados de creme e cobertos de açúcar fazem uma criança feliz. Recheados de amor e cobertos de esperança podem fazer qualquer um feliz. O problema é quando acaba. Quando o sonho não é mais sonho. E aí dói... Uma dor tão intensa que faz-nos querer virar do avesso, descer as escadas, voltar ao começo. Quando tudo era sonho e nada era vão. Agora já sei que mais do que alcançar um sonho o que faz a gente realmente feliz é saber como mantê-lo vivo, aceso dentro de nós, lutar com todas as forças para que ele não termine nunca porque se não vai doer. E é uma dor que ninguém, nunca,(mais) vai querer sentir.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

História de amor (ou qualquer tipo de sonho)

Sonhos. Quando você tiver um que sente mudaria sua vida, se agarre a ele. Provavelmente muitos obstáculos vão surgir no seu caminho. Se ainda assim você sentir que deve, prossiga. Vão lhe dizer que você está ficando maluco, que nenhum sonho vale tanto a pena. E você vai fraquejar, vai pensar em desistir.Deite a cabeça no travesseiro e torne a pensar o que lhe faz acreditar que você deseja tanto alcançar aquilo. Se você descobrir, ou tiver uma vaga lembrança, não desista. Outras pedras vão surgir. Grandes sonhos necessitam de grandes obstáculos para que você "prove" que realmente merece aquilo. Não é hora de desistir. Não importa quanto tempo demore, seja paciente. Quando o sonho se torna realidade e todos os merecimentos chegam junto dele, tudo aquilo que você sempre imaginou está ali, a sua glória é maior do que qualquer coisa que esteja no seu caminho. Palavras já não valem de nada. Ninguém mais ou coisa alguma pode influir no seu sonho. Não minto, a força tem de ser grande enquanto o caminho é trilhado. Mas um sonho realizado trás emoções que jamais poderão ser encontradas em qualquer outra situação. Portanto, se você tem um sonho real lute por ele com garras e dentes. Caia quantas vezes tiver que cair. Mas não desista. O que vem por aí é mil vezes melhor. Nenhum sonho é inalcançável, tudo depende da sua disposição de construir uma estrada até ele. Não importando o tamanho que ela precisa ter.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Para você, amor.

Eu não posso ficar atrás de você por muito tempo
Mas é certo que te amarei por muito tempo
E que você poderá vir atrás de mim
E que eu vou te aceitar, te receber
E continuar a te amar..

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Falando sério

Chegou uma hora em que eu cansei de acreditar no “para sempre” Afinal, até mesmo a nossa eternidade é limitada. E aí disseram que eu não sabia sonhar Mas eu queria dizer só uma coisa Viver o presente da forma mais intensa possível É, provavelmente, a forma mais mágica de sonhar Não estou falando de utopia. Estou falando de realidade.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Você

Você escreve música, Eu não sei ao menos escrever poesia. Me diz, me diz Como conquistar a sua melodia. Olhando no infinito Sem saber ao menos onde estou Eu me perdi aqui Dentro dos seus olhos, Dos seus lábios. Não ouço mais o que diz Mas sei que seus lábios se movimentam Por que não posso ouvir? Algo aconteceu por aqui... Me desculpe se não sou seu sonho ideal Eu teria a capacidade de ser o seu sonho real? Aqui, ali.. A todo instante eu quero ser seu O mais seu possível Então esquece daqui Esquece do mundo Vamos ser você e eu?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

“Carta de Apresentação”

Prezado senhor, E se um dia a gente acordasse e resolvesse girar o mundo de cabeça para baixo? Meu nome é Raissa, tenho 19 anos, faço Comunicação Social na PUC. O português é minha língua nativa, sendo assim, sempre me senti na obrigação de falar e escrever fluentemente esta língua. Tenho noções intermediárias de inglês, básicas de espanhol. Um curso de design gráfico, um workshop de moda facilitado por Alexandra Farah, colunista da revista Vogue. Fui criada por uma escorpiana, sub-corregedora do Ministério Público aos 47 anos, garanto que para chegar até aí, é preciso muito esforço, responsabilidade, comprometimento. Valores que me foram passados desde que me entendo por gente. Bom gosto? Bem, considerando que as pessoas mais valiosas da minha vida me garantem que eu o tenho, não sou eu que vou dizer o contrário. E aí eu me deparo com a exigência de “ler o mundo”. Afinal, o que esta especialidade me exige? Existe algum curso que me ensine isto? Alguém que me ensine? Será que isto é uma especialidade natural? Sinto que é uma necessidade básica do ser, mas que ainda está quase que travada dentro de mim. É o que procuro aqui, ali, acolá. É o que tem me movido diariamente, um combustível que não me deixa cansar de viver. Eu amo as pessoas, suas verdades, suas mentiras. Amo o barulho do mar, o cheiro do ar, a brisa do vento. Venero a beleza de Paris, meu sonho de infância, ainda não realizado. Gosto de ver as crianças e seus olhares puros que chegam a me dar alegria de viver. Curto as luzes de Nova Iorque, a emoção da Disney, o colorido de La Boca. Arregala-me os olhos ver um casal de velhinhos que ainda se amam, um casal não separado, uma flor brotando no jardim. No fim, tudo parece bonito, mas será mesmo que é assim? O que me encanta na arte é a capacidade de ser bela mesmo sendo grotesca, de encantar sem hesitar, de poder ser admirada por quem a produz e por quem a lê. Sei me relacionar com o ser-humano. O entendo e é simples assim. Volto ainda na minha matriarca, que certa vez me disse que eu deveria ser psicóloga, e jamais me incentivou a fazer direito, por entender o homem como ele é, e não como deveria ser. Quem tem a capacidade de entender o consumidor final, tem, ao mesmo tempo, a capacidade de criar tudo aquilo que ele deseja. Uma pitada de criatividade, um pouquinho de atenção, muitos e muitos consolos dados, ouvir mais do que falar, respeitar mesmo que não agrade. Isto é o que eu sei. Nunca fui boa em matemática, história, química ou geografia. O meu natural é a capacidade de amar, de doar, de criar e de ser. E é o que eu quero passar, o que quero realmente apresentar a esta empresa e ao mundo. Nem todos temos a facilidade do estudo fundamental. Mas o que será mesmo que é fundamental? Para mim, aprender a somar 1 mais 2 é muito menos importante do que ensinar uma criança a amar. Quero ser diretora de arte, fazer design, pintar e bordar. Quero mostrar pro outro que a arte é a mais pura forma de demonstrar sentimentos, de entender, de explicar. Quero me relacionar com o mundo, abraça-lo, entende-lo, para ele criar. E é isso o que procuro aqui.
Raissa Guida
(Exercício realizado em sala de aula para o professor Luiz Favilla - professortexto.blogspot.com)