terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Falando sério

Chegou uma hora em que eu cansei de acreditar no “para sempre” Afinal, até mesmo a nossa eternidade é limitada. E aí disseram que eu não sabia sonhar Mas eu queria dizer só uma coisa Viver o presente da forma mais intensa possível É, provavelmente, a forma mais mágica de sonhar Não estou falando de utopia. Estou falando de realidade.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Você

Você escreve música, Eu não sei ao menos escrever poesia. Me diz, me diz Como conquistar a sua melodia. Olhando no infinito Sem saber ao menos onde estou Eu me perdi aqui Dentro dos seus olhos, Dos seus lábios. Não ouço mais o que diz Mas sei que seus lábios se movimentam Por que não posso ouvir? Algo aconteceu por aqui... Me desculpe se não sou seu sonho ideal Eu teria a capacidade de ser o seu sonho real? Aqui, ali.. A todo instante eu quero ser seu O mais seu possível Então esquece daqui Esquece do mundo Vamos ser você e eu?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

“Carta de Apresentação”

Prezado senhor, E se um dia a gente acordasse e resolvesse girar o mundo de cabeça para baixo? Meu nome é Raissa, tenho 19 anos, faço Comunicação Social na PUC. O português é minha língua nativa, sendo assim, sempre me senti na obrigação de falar e escrever fluentemente esta língua. Tenho noções intermediárias de inglês, básicas de espanhol. Um curso de design gráfico, um workshop de moda facilitado por Alexandra Farah, colunista da revista Vogue. Fui criada por uma escorpiana, sub-corregedora do Ministério Público aos 47 anos, garanto que para chegar até aí, é preciso muito esforço, responsabilidade, comprometimento. Valores que me foram passados desde que me entendo por gente. Bom gosto? Bem, considerando que as pessoas mais valiosas da minha vida me garantem que eu o tenho, não sou eu que vou dizer o contrário. E aí eu me deparo com a exigência de “ler o mundo”. Afinal, o que esta especialidade me exige? Existe algum curso que me ensine isto? Alguém que me ensine? Será que isto é uma especialidade natural? Sinto que é uma necessidade básica do ser, mas que ainda está quase que travada dentro de mim. É o que procuro aqui, ali, acolá. É o que tem me movido diariamente, um combustível que não me deixa cansar de viver. Eu amo as pessoas, suas verdades, suas mentiras. Amo o barulho do mar, o cheiro do ar, a brisa do vento. Venero a beleza de Paris, meu sonho de infância, ainda não realizado. Gosto de ver as crianças e seus olhares puros que chegam a me dar alegria de viver. Curto as luzes de Nova Iorque, a emoção da Disney, o colorido de La Boca. Arregala-me os olhos ver um casal de velhinhos que ainda se amam, um casal não separado, uma flor brotando no jardim. No fim, tudo parece bonito, mas será mesmo que é assim? O que me encanta na arte é a capacidade de ser bela mesmo sendo grotesca, de encantar sem hesitar, de poder ser admirada por quem a produz e por quem a lê. Sei me relacionar com o ser-humano. O entendo e é simples assim. Volto ainda na minha matriarca, que certa vez me disse que eu deveria ser psicóloga, e jamais me incentivou a fazer direito, por entender o homem como ele é, e não como deveria ser. Quem tem a capacidade de entender o consumidor final, tem, ao mesmo tempo, a capacidade de criar tudo aquilo que ele deseja. Uma pitada de criatividade, um pouquinho de atenção, muitos e muitos consolos dados, ouvir mais do que falar, respeitar mesmo que não agrade. Isto é o que eu sei. Nunca fui boa em matemática, história, química ou geografia. O meu natural é a capacidade de amar, de doar, de criar e de ser. E é o que eu quero passar, o que quero realmente apresentar a esta empresa e ao mundo. Nem todos temos a facilidade do estudo fundamental. Mas o que será mesmo que é fundamental? Para mim, aprender a somar 1 mais 2 é muito menos importante do que ensinar uma criança a amar. Quero ser diretora de arte, fazer design, pintar e bordar. Quero mostrar pro outro que a arte é a mais pura forma de demonstrar sentimentos, de entender, de explicar. Quero me relacionar com o mundo, abraça-lo, entende-lo, para ele criar. E é isso o que procuro aqui.
Raissa Guida
(Exercício realizado em sala de aula para o professor Luiz Favilla - professortexto.blogspot.com)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Questões de vida

Conheço mulheres de quase todos os tipos.
Bem casadas
Bem formadas
Bem remuneradas
Boas mães
Boas empregadas
Boas mulheres
Boas amantes
E consigo admirar cada uma a seu modo..
Mas ainda não encontrei uma "modelo ideal"
Sabe aquelas de filme?
Ótimas mães, que trabalham até a morte mas sempre conseguem um tempo pros filhos,moram em uma mansão e ainda estão casadas com os pais dos filhos e sem traí-los. Aquele homem ideal, que é um gato e ganha uma fortuna, mas de forma nenhuma trai a sua mulher e é um pai que não tem defeitos.
Filme demais?
Existe realmente essa coisa de "felicidade plena"?
Ou temos que nos contentar com algo "falho"?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mundo

Tenho saudade daqueles que já conheci,
E daqueles que ainda vou conhecer..
Vontade de abraçar a todos e torna-los um só.
Aos que amei, aos que amarei, aos que amo..
Tenho carência do amor ao próximo,
Tão falado e tão pouco respeitado.
É uma vontade inexplicável de abraçar ao mundo,
E a todas as causas humanas nele existentes.
Fazer justiça!
Fazer valer todos os "te amo" que milhões de pessoas dizem todos os dias,
Mas poucas sabem o real significado.
Tornar a fantasia dos filmes românticos real
E fazer as promessas dos políticos saírem do papel.
Quero parar de sonhar com um mundo melhor
Quero parar de ouvir promessas de um mundo melhor
Quero apenas fazer e ver os outros fazerem deste um mundo melhor.

Raissa Guida